quarta-feira, 7 de abril de 2010

CT Corinthians

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Corinthians volta ao CT até junho, LANCEPRESS! -

Diva Jazz - Nina Simone

Feita de amor e ódio

A raiva que alimentava contra tudo e contra todos parecia ser o combustível de Nina Simone. Afinal, quanto mais revolta sentia, mais talento surgia de seu piano

03 de abril de 2010 | 0h 00



Antonio Gonçalves Filho - O Estado de S.Paulo
Nina Simone achava que era a reencarnação de uma princesa egípcia. Seus fãs não precisavam dessa informação para reverenciar a cantora - tampouco a escritora Nadine Cohodas, que, mesmo assim, batizou sua biografia, recém-lançada nos EUA e ainda sem previsão de chegar ao Brasil, de Princess Noire - The Tumultous Reign of Nina Simone (Pantheon Books, 464 págs., US$ 30). As credenciais da biógrafa garantem a seriedade da pesquisa. Antes de Nina Simone, ela escreveu a biografia de outra diva do jazz, Dinah Washington (Queen: The Life and Music of Dinah Washington), sendo também autora da história de uma lendária gravadora de blues, a Chess Records. Em Princess Noire, Nadine Cohodas tenta ser discreta ao acompanhar a evolução da bipolaridade da grande cantora, que morreu, em abril de 2003, aos 70 anos, de um câncer no pulmão, diagnosticado dois meses antes. Acontece que Eunice Waymon (seu nome verdadeiro) teve uma vida nada discreta. Há, portanto, uma dissonância que perturba a intenção da biógrafa, a de dissecar - sem os instrumentos corretos de um psicanalista - essa personalidade perturbada, algo esquizofrênica, megalomaníaca e dada a acessos de agressividade.
Criada durante a Grande Depressão em Tryon, na Carolina do Norte, numa família de oito irmãos e pai pastor metodista, a idiossincrasia estilística de Nina Simone rivalizava com a pessoal. Quando criança, foi aluna de uma professora inglesa de piano, Muriel Mazzanovich, que a obrigava a tocar Bach sem parar - a primeira hora de aula era sempre dedicada ao compositor alemão. Miss Mazy, como Nina a chamava, era mais que uma professora de música. Seria uma espécie de Maggie Smith no filme A Primavera de uma Solteirona (The Prime of Miss Brodie), uma professora que ensinava às alunas tudo o que seus pais jamais ousariam aprender. Assim, Eunice Waymon adotou-a como sua "mãe branca". Como seus pais não podiam pagar pelas aulas, foi criado em Tryon uma espécie de fundo para custear seus estudos de piano. Miss Mazy, então, preparou a aluna para seu primeiro recital, em 1944, aos 11 anos, no auditório da Biblioteca Lanier, de Tryon. Foi o estopim do trauma que a acompanhou para o resto da vida.
Os pais vestiram-se como se fossem para a igreja. Chegaram e sentaram-se na primeira fileira. Ao entrar no palco, a futura Nina, furiosa, observou que eles haviam sido deslocados para o fundo da sala. Encarou a plateia e pediu aos organizadores que instalassem os pais num lugar onde pudesse vê-los. Constrangidos, os anfitriões cederam ao pedido, contrariando as leis locais, que garantiam aos brancos a escolha dos melhores lugares. Anos mais tarde, os que assistiram às frequentes provocações da cantora ao público durante os concertos, como a de interpretar seu hino de guerra Mississippi Goddam, passaram pelo mesmo teste de resistência aos impropérios lançados do palco aos brancos. Estava lançada a semente da bipolaridade de Nina, uma intérprete de reconhecida sensibilidade, capaz de emocionar um canibal, e que chegava ao extremo de agredir seu público, dizendo que não precisava do amor dos fãs, mas de dinheiro para viver.
De fato, como conta sua biógrafa, ela foi explorada por agentes, empresários, gravadoras. Vingava-se na hora de pagar as contas. Deu calote em locadores londrinos, numa clínica suíça, no American Express e acumulou uma dívida com o Imposto de Renda americano que chegaria, nos dias de hoje, a quase US$ 500 mil, o que explica seu exílio voluntário em Barbados e na França, onde morreu. Nina gostava de vestir roupas de grife e tomar a champanhe Cristal Louis Roederer. E isso custa muito, muito caro (uma garrafa de Cristal de uma boa safra não sai por menos de US$ 500). Ainda assim, apresentou-se regularmente nos EUA nos anos 1970 e 1980, graças a um acordo com o Leão americano e à interferência de advogados, obrigados a representá-la como Dra. Simone - ela insistia na "doutora", por ter estudado música erudita na Julliard School, frustração maior, uma vez que não conseguiu se tornar uma pianista clássica. E, mais uma vez, ela culpou os brancos por isso, alegando ter sido rejeitada no exame de admissão no Curtis Institute of Music, aos 18 anos, por ser negra.
O sentimento de injustiça pessoal, vítima do racismo dos brancos, perseguiu a militante Nina Simone a vida toda, mesmo quando já era uma diva, adorada por fãs - brancos e negros -, dispostos a pagar uma fortuna para vê-la no palco e cantar apenas seis músicas - como no seu último concerto no Carnegie Hall, em 2001, dentro do Festival JVC. O organizador George Wein pagou a ela um cachê de US$ 85 mil, cobrando US$ 100 por ingresso. Ninguém reclamou. "Ela era adorada como uma deusa e havia se transformado num ícone", comenta o empresário. Não foi a mesma opinião do crítico Gene Santoro, do Daily News. Para ele, aquela havia sido uma noite em que Wein "tentou erguer Roma de suas ruínas". Afinal, no fim da carreira, a voz não era mais a mesma e Nina dava sinais de distúrbio de personalidade, tropeçando nos fios do microfone, falando com a voz empastada dos alcoólicos e deixando a alça do vestido cair como uma decadente diva de melodrama hollywoodiano. mais revolta sentia, mais talento surgia de seu piano

As várias faces da diva
RACISMO
"Toda a minha vida desejei exprimir meu sentimento de prisioneira, esse silêncio atroz que transforma todos os negros em encarcerados."
VERDADE
"Seja o que for que alguém possa concluir sobre minha música, seja o que for que alguém sinta por ela, saiba que a perturbação que ela provoca é também parte da perturbação do ouvinte. Tudo o que você ouve nessa música é absolutamente verdadeiro."
LIBERDADE
"Vou dizer a você o que significa liberdade para mim. Liberdade é realmente não sentir medo de espécie alguma. Todos deveriam ser livres e, se não o somos, é porque somos assassinos."
AMÉRICA
"Não estou no meu país. Nasci aqui, nos EUA, mas este não é o meu lar. Sinto estar à beira de ser crucificada aqui, só não sei dizer por quem."
MILITÂNCIA
"O que eu fazia não era música clássica, nem popular, mas música em defesa dos direitos civis. Todos os meus amigos foram exilados ou simplesmente assassinados. Fiquei meio perdida, amarga, paranoica, imaginando que podia ser morta a qualquer momento."
SEMELHANTES
"Dizem que eu e Billie Holiday somos parecidas. Suponho que seja porque tivemos vidas idênticas, sempre rejeitadas."

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tabela Jogos do Brasil - Copa Africa 2010

Brasileiro e Deus

02/04/2010 - 02h55

59% dos brasileiros acreditam em Deus e também em Darwin

da Folha Online
Ao investigar as convicções sobre o desenvolvimento da espécie humana, pesquisa Datafolha mostrou que a maioria crê em Deus e em Darwin. Para 59%, o homem resulta de milhões de anos de evolução, mas guiada por um ente supremo, informa reportagem de Hélio Schwartsman publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Um em cada quatro brasileiros, porém, acredita que o ser humano foi criado por Deus há menos de 10 mil anos. Para 8%, a evolução se dá sem interferência divina.
Os índices variam segundo a classe social e a educação. Quanto maiores a renda e a instrução, maior é a parcela de darwinistas e menor a de criacionistas, que dão mais peso à ação divina.
Os resultados se assemelham aos da Europa e contrastam com os dos EUA. Segundo pesquisa Gallup de 2008, lá os criacionistas somam 44%. Os evolucionistas com Deus, 36%, e os darwinistas "puros", 14%.
O Datafolha ouviu 4.158 pessoas com mais de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos.
Leia a reportagem completa na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.

Corinthians RED

Quem viu o Coritnhians entrar em campo ontem com esse agasalho vermelho deve ter estranhado, assim como eu, mas abaixo está a explicação, é uma campanha da Nike de combate à AIDS/HIV, tuberculose e malária na África.
E o nosso Todo Poderoso Timão, que é um dos times mais importantes e conhecidos do mundo, que inclusive é patrocinado por essa que é a maior fornecedora de material esportivo do mundo, não poderia estar fora da campanha.

Vai Corinthians !!!
Roberto Marinho


Corinthians e RED em festa no Brasil

01 Abril 2010

Vitória por 2 a 1, 10 pontos e liderança isolada em seu grupo na Libertadores. Alegria para os mais de 30 mil fiéis torcedores que foram ao estádio do Pacaembu e para os milhões espalhados por todo o Brasil (e fora dele).

Mas a partida desta noite teve também outro motivo para ser celebrada. O Timão emprestou todo o seu prestígio e popularidade para a divulgação da nossa campanha Lace Up Save Lives, que ajuda no combate à AIDS/HIV, tuberculose e malária na África.

Todos podem participar, independentemente do time para os quais torcem, pois essa causa vai além das cores de uniformes. Basta comprar o cadarço (NIKE)RED em qualquer Nike Store. Todo o lucro das vendas é revertido para o combate à propagação dessas doenças, por meio da distribuição de medicamentos e do financiamento de ações de conscientização. Quanto mais gente, melhor!

E participe da nossa ação em que vamos distribuir a jaqueta usada pelos jogadores para entrar em campo. Saiba como em nosso Facebook.

Barriga, um comparativo !

 Compare a barriga do Ronaldo e a do Câmera, qual é a maior ?
 


Estava vendo essa matéria da Gazera Esportiva sobre a filmagem de um anúncio que o Ronaldo estava fazendo para o patrocinador (Bozzano) e reparei que a barriga dele está mais saliente que a do operador de câmera, e olha que de barriga entendo...

Bom, o problema disso é que o Ronaldo não consegue entrar em forma porque não quer, porque tem tudo à disposição, desde o tempo para treinar, como os recursos (remédios, profissionais, equipamentos e etc) à disposição, sem restrição.

Agora o problema é que essa "massa a mais" em campo faz a diferença, está sofrível ver nosso gordinho em campo, porque está lento e tem sido desarmado pelos zagueiros de uma forma até hilária.
Falo com conhecimento de causa, porque tenho a idade do Ronaldo (33), e o peso parecido (tá bom, sou um pouco mais pesado), e quando jogo bola, sei do esforço que é carregar o peso a mais. No meu caso é mais fácil, porque uso o peso a mais para jogar em cima dos "amigos", já o Ronaldo, parece não saber e tambem não querer usar o peso à favor, porque ele é um jogador de pura habilidade e não é do estilo trombador, como é por exemplo o Adriano, que usa o peso e força, além da habilidade, como fatores de vantagem sobre os adversários.

Bom, espero que nosso "gordo de estimação" se supere mais uma vez, e sabemos que superação é com ele mesmo !

Corinthians até o fim !

Roberto Marinho